quinta-feira, 5 de abril de 2007

VONTADE DE SER POETA

Nunca escrevi um poema. Por mais que goste do estilo, não consigo. Embora nascido numa família onde a poesia sempre esteve presente, me falta talento para tal.

A maioria dos poemas que li, não entendi o sentido. Porém, a sonoridade me fascina. É como música, bateu no ouvido já foi. Embora Márcio Borges diga em seu magnífico livro, “Os Sonhos Não Envelhecem”, procurar sentido em poesia é coisa de louco, de despreparado. O pior é que eu sou um deles. Procuro, não acho, e, mesmo assim, me fascino.

Neto de um grande poeta, José Ribeiro, anônimo, mas nem por isso deixa de ser grande, irmão mais novo de outro de grande quilate, Edmundo Carôso, que por sinal, muito tentou estimular minha veia literária para tal caminho, não houve jeito. Não nasci com esse dom.

Me aventurei em algumas letras de músicas, aproveitando a chance que corajosos parceiros me deram, dentre eles Márcio Valverde e, outro irmão, Luciano Carôso, foram os que tiveram mais resignação comigo, meu futuro com as palavras não foi muito promissor. Ou melhor, não foi nada. Só que eu sou um sujeito ousado e teimoso, ainda vou publicar aqui algumas das minhas aventuras letristas e, um dia quem sabe, um poema meu. Enquanto isso...mando poemas de outras pessoas, desde que me toquem e sensibilizem, sempre, é claro, dando o crédito ao autor de tais versos.

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