Vander Lee
Foto extraída do site oficial do cantor
Li num dos policiais de Agatha Christie que quando você ouve um nome num dia pela primeira vez, nada demais, mas se houve a segunda, atente para o fato pois alguma coisa tem aí. Concordo plenamente, imagine quando acontece três vezes. Foi assim com Vander Lee. Um mineiro, nascido no Bairro de Olhos D´água em BH, que tive o prazer de descobrir em 2004.
Tudo começou no Amazonas, ou melhor, com uma amazonense, Eliana Printes. Eu vinha apaixonado por uma música que tava tocando com freqüência na Nova Brasil FM de Salvador. Chama-se “Os Presentes” de Kleber Albuquerque. Acontece que sempre ouvia no carro, o único lugar onde ouço FM, e nunca coincidiu de falar o nome da cantora que, até então para mim, era totalmente desconhecida. Vai que um dia, voltando do trabalho ela estava sendo entrevistada num especial da rádio. Ao saber o seu nome, desviei o caminho e fui a um shopping da cidade procurar seu cd, entitulado “Pra Você Me Ouvir”. Uma delícia, o disco todo é muito bom e, dentre as músicas que me chamaram mais atenção, estava uma tal de “Aquela Estrela” de um tal Vander Lee Catarina. Vez número um.
Acredite quem quiser, saindo do shopping, liguei novamente o rádio e ouvi pela primeira vez na vida uma música que me encantou de cheio: “Românticos”. Me perguntei quem foi o monstro que tinha feito uma pérola daquelas? Na rádio só falou o nome da cantora, Rita Ribeiro (fico puto com as rádios que não dão crédito aos autores das canções, devia ser lei no Brasil). Chegando em casa fui direto à internet e pesquisando descobri o autor da tal canção: Vander Lee. Vez número dois.
Tomei um banho, troquei de roupa e saí para o que os paulistas chamam de balada. Voltei a ligar o rádio e aí foi a gota d´água. Rolou uma das músicas que também nunca tinha ouvido e é até hoje das que mais me tocam, desta vez na voz do próprio Vander Lee, “Esperando Aviões”. Inacreditável. Vez número três.
Não tive outra alternativa no dia seguinte senão comprar o cd do cara, o Ao Vivo. Foi paixão à primeira audição. Me encantou a forma simples com que ele trata em suas poesias o cotidiano banal. “...O rapazinho lá do 21, vive de zumzumzum com a tal de Dinorah, aquela moça lá do 102 que come ovo com arroz e arrota caviar...” Chazinho Com Biscoito, “...não tem mais feijoada nem vaca atolada, rabada ou troporeiro, já fez greve de cama, diz que não me ama quebrou meu pandeiro, na hora do cruzamento ela deu impedimento ou falta no goleiro, pra aumentar meu tormento meu irmão, eu sou galo e ela é cruzeiro...” Galo e Cruzeiro. Me tocou o seu doce romantismo, romântico irremediável que sou, as melodias claras, daquelas que pegam os ouvidos no primeiro momento e ficam pra sempre impregnadas nas entranhas. “...Eu queria poder te dizer sem palavras, eu queria poder te cantar sem canções,eu queria viver morrendo em sua teia, seu sangue correndo em minha veia, seu cheiro morando em meus pulmões...”Esperando Aviões”.
Hoje, três anos mais tarde, depois de conhecer quase todo o seu trabalho, posso falar que Vander é daqueles que chegam pra ficar, que vai continuar encantando o público com suas canções, beijando nossos ouvidos com seus versos simples e profundos. Só posso então usar aqui, suas próprias palavras, da música “Sonhos e Pernas”, ...certas canções duram pouco, outras são eternas...". É o caso das canções de Vander Lee.
Românticos
(Vander Lee)
Românticos são poucos
Românticos são loucos desvairados
Que querem ser o outro
E pensam que o outro é o paraíso
Românticos são limpos
Românticos são lindos e pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha e sem juízo
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Romântico é uma espécie em extinção
Tudo começou no Amazonas, ou melhor, com uma amazonense, Eliana Printes. Eu vinha apaixonado por uma música que tava tocando com freqüência na Nova Brasil FM de Salvador. Chama-se “Os Presentes” de Kleber Albuquerque. Acontece que sempre ouvia no carro, o único lugar onde ouço FM, e nunca coincidiu de falar o nome da cantora que, até então para mim, era totalmente desconhecida. Vai que um dia, voltando do trabalho ela estava sendo entrevistada num especial da rádio. Ao saber o seu nome, desviei o caminho e fui a um shopping da cidade procurar seu cd, entitulado “Pra Você Me Ouvir”. Uma delícia, o disco todo é muito bom e, dentre as músicas que me chamaram mais atenção, estava uma tal de “Aquela Estrela” de um tal Vander Lee Catarina. Vez número um.
Acredite quem quiser, saindo do shopping, liguei novamente o rádio e ouvi pela primeira vez na vida uma música que me encantou de cheio: “Românticos”. Me perguntei quem foi o monstro que tinha feito uma pérola daquelas? Na rádio só falou o nome da cantora, Rita Ribeiro (fico puto com as rádios que não dão crédito aos autores das canções, devia ser lei no Brasil). Chegando em casa fui direto à internet e pesquisando descobri o autor da tal canção: Vander Lee. Vez número dois.
Tomei um banho, troquei de roupa e saí para o que os paulistas chamam de balada. Voltei a ligar o rádio e aí foi a gota d´água. Rolou uma das músicas que também nunca tinha ouvido e é até hoje das que mais me tocam, desta vez na voz do próprio Vander Lee, “Esperando Aviões”. Inacreditável. Vez número três.
Não tive outra alternativa no dia seguinte senão comprar o cd do cara, o Ao Vivo. Foi paixão à primeira audição. Me encantou a forma simples com que ele trata em suas poesias o cotidiano banal. “...O rapazinho lá do 21, vive de zumzumzum com a tal de Dinorah, aquela moça lá do 102 que come ovo com arroz e arrota caviar...” Chazinho Com Biscoito, “...não tem mais feijoada nem vaca atolada, rabada ou troporeiro, já fez greve de cama, diz que não me ama quebrou meu pandeiro, na hora do cruzamento ela deu impedimento ou falta no goleiro, pra aumentar meu tormento meu irmão, eu sou galo e ela é cruzeiro...” Galo e Cruzeiro. Me tocou o seu doce romantismo, romântico irremediável que sou, as melodias claras, daquelas que pegam os ouvidos no primeiro momento e ficam pra sempre impregnadas nas entranhas. “...Eu queria poder te dizer sem palavras, eu queria poder te cantar sem canções,eu queria viver morrendo em sua teia, seu sangue correndo em minha veia, seu cheiro morando em meus pulmões...”Esperando Aviões”.
Hoje, três anos mais tarde, depois de conhecer quase todo o seu trabalho, posso falar que Vander é daqueles que chegam pra ficar, que vai continuar encantando o público com suas canções, beijando nossos ouvidos com seus versos simples e profundos. Só posso então usar aqui, suas próprias palavras, da música “Sonhos e Pernas”, ...certas canções duram pouco, outras são eternas...". É o caso das canções de Vander Lee.
Românticos
(Vander Lee)
Românticos são poucos
Românticos são loucos desvairados
Que querem ser o outro
E pensam que o outro é o paraíso
Românticos são limpos
Românticos são lindos e pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha e sem juízo
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo de outra desilusão
Romântico é uma espécie em extinção
2 comentários:
Tens razão...a música é muito linda...tem toda uma essência, uma coisa exagerada e ao mesmo tempo sutil.Eu gosto de praticar o romântismo dessa forma!
Adriano meu lindo,
Concordo plenamente, esse poeta é tudo de bom. Meu DEUS, achei lindo quando vc falou que as músicas dele beija nossos ouvidos.
Sou de Recife e sou Vanderlouca kkk
Bj grande e muita PAZ
Postar um comentário