Depois de iniciar minha carreira profissional como professor de matemática do 2º grau na Escola Tomaz de Aquino em Salvador, prematuramente é bem verdade, afinal tinha apenas 20 anos de idade, mas isto é outra história a se contar, fui convidado por um grande amigo, Cícero Menezes, para participar e trabalhar num projeto que ele tava produzindo para Carlinhos Brown, a TIMBALADA. Estávamos em 1992 e a Timbalada não passava de um embrião na cabeça e nos sonhos do iluminado Brown. Este eu já conhecia de outras épocas. Amigo e parceiro de meu irmão Edmundo Carôso, fui testemunha do nascimento de algumas canções dos dois e ainda tive o privilégio de vê-lo cantar, no quarto de Edmundo do cubículo que era seu apartamento no Edifício Barbosa Romeu, em Pitangueira de Brotas, algumas canções inéditas suas que, mais tarde, vieram a ser sucesso nacional. “Meia Lua Inteira” é uma delas.
O primeiro passo foi organizar os ensaios do candeal. Não aqueles que foram, a poucos anos atrás, o point do verão em Salvador, no Candyall Gueto Square, uma super casa de show com equipamentos de primeira geração, onde só tinha grã-fino, uma vez que a meia entrada custava R$ 40,00, mas os que eram realizados no meio da rua sem calçamento, cujo palco era a carroceria de um caminhão caindo aos pedaços, e o som, era uma velharia zoadenta do impagável Nicolau Rios. Tempos difíceis aqueles, o escritório era a sala de D. Madalena, mãe de Brown, equipado com um aparelho de fax que Carlinhos tinha trazido de uma de suas viagens como músico de outros artistas.
Enquanto os ensaios a cada domingo ficavam cada vez mais lotados, levando gente de todos os níveis socias a descer o Candeal Pequeno, a Timbalada emplacava nas rádios o sucesso "Canto Pro Mar" (Carlinhos Brown). Surgiu o convite pra gravar o primeiro disco e resolvemos montar um escritório de verdade. Alugamos uma salinha de 10m2 na Ladeira do Acupe em Brotas. O grupo de funcionários era composto por uma imensa equipe, eu e a secretária recém contratada. Cícero sempre passava por lá, mas como não tinha espaço, despachava comigo e seguia para o trabalho de campo.
Foi nessa salinha que vi Ray Vianna pela primeira vez. Coincidência do destino, Ray era, ou pelo menos imaginava que era, amigo de Edmundo. Este nutria por ele uma antipatia gratuita e não gostava do cara, porém Ray não sabia de nada. Ele foi lá receber o pagamento pelos serviços prestados como artista plástico para a Timbalada. Naquelo momento, ninguém imaginava que estava nascendo, uma amizade de vida, uma parceria profissional e o batizado de Júlia, que, como eu ainda nem sonhava em conhecer Cynthia, não fazia parte dos meus planos.
O primeiro passo foi organizar os ensaios do candeal. Não aqueles que foram, a poucos anos atrás, o point do verão em Salvador, no Candyall Gueto Square, uma super casa de show com equipamentos de primeira geração, onde só tinha grã-fino, uma vez que a meia entrada custava R$ 40,00, mas os que eram realizados no meio da rua sem calçamento, cujo palco era a carroceria de um caminhão caindo aos pedaços, e o som, era uma velharia zoadenta do impagável Nicolau Rios. Tempos difíceis aqueles, o escritório era a sala de D. Madalena, mãe de Brown, equipado com um aparelho de fax que Carlinhos tinha trazido de uma de suas viagens como músico de outros artistas.
Enquanto os ensaios a cada domingo ficavam cada vez mais lotados, levando gente de todos os níveis socias a descer o Candeal Pequeno, a Timbalada emplacava nas rádios o sucesso "Canto Pro Mar" (Carlinhos Brown). Surgiu o convite pra gravar o primeiro disco e resolvemos montar um escritório de verdade. Alugamos uma salinha de 10m2 na Ladeira do Acupe em Brotas. O grupo de funcionários era composto por uma imensa equipe, eu e a secretária recém contratada. Cícero sempre passava por lá, mas como não tinha espaço, despachava comigo e seguia para o trabalho de campo.
Foi nessa salinha que vi Ray Vianna pela primeira vez. Coincidência do destino, Ray era, ou pelo menos imaginava que era, amigo de Edmundo. Este nutria por ele uma antipatia gratuita e não gostava do cara, porém Ray não sabia de nada. Ele foi lá receber o pagamento pelos serviços prestados como artista plástico para a Timbalada. Naquelo momento, ninguém imaginava que estava nascendo, uma amizade de vida, uma parceria profissional e o batizado de Júlia, que, como eu ainda nem sonhava em conhecer Cynthia, não fazia parte dos meus planos.
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