Outro poema do velho Zé Ribeiro
Quando o sujeito que agente
Para salvá-lo de horrores
Desinteressadamente faz inúmeros favores
Depois de salvo, contente
E que chega à gente bem
Diz esquecido da gente
Não devo nada a ninguém
Com o pilantra me distraio
Pois já sei que o ingratalhão
Não passa de um papagaio
Reparem bem se não é
Não fora assim o vilão
Não nos daria seu pé
Quando lhe damos a mão
Se a vida nos desencanta
Porque dela se conclui
Que a ingratidão é a santa
Que mais devotos possui
Prefiro do desalmado
Receber antecipado
Por isso não lhe prorrogo o prazo
Para o chulé
Se dou-lhe a mão
Peço logo
Meu louro dê cá o pé
Foto roubada do álbum do orkut da minha amiga Bel. Espero que ela não se zangue. Beijos Bel!!
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