Encontrar Verena e Rose não foi tanta surpresa assim já que eu sabia que elas moravam lá e elas sabiam que eu iria visitar a cidade a qualquer momento, embora não tivessem a menor idéia de quando eu chegaria. Mas encontrá-las justamente no momento da minha chegada foi muita coincidência. Verena é baiana, irmã do meu cunhado Moisés, marido da minha irmã, e eu já a conhecia a muito. Rose é de lá e no São João passado veio com Verena pra Bahia onde a conheci e fizemos juntos muitas farras nascendo desta forma uma nova amizade. Inclusive falei aqui na Carta do Blog que tinha a intenção de visitá-las. Assim como a Aninha, irmã de Verena, e Cícero, o seu marido, com quem sempre me dei muito bem, e que já moram em Parauapebas a muitos anos. Reencontrar os amigos é sempre algo muito bom.
Chegamos em Canaã por volta das 3hs da madrugada mas a minha linda afilhada Jade esperava acordada pelo padrinho. O abraço apertado e emocionado que ela me deu muito me tocou e me deixou cheio de remorsos por ter sido tão ausente. Nestes anos todos nem um telefonema sequer. Só recentemente começamos a nos falar pelo MSN. Nunca é tarde para revermos nossas posturas e corrigí-las se preciso. Ela é uma menina muito carinhosa e não imaginava que gostasse tanto de mim assim. Por isso, jamais ficarei novamente tanto tempo sem dar notícias ou ligar para ela. Imediatamente tirei da mala uma blusa que levei para ela. Tinha receio que não gostasse, mas no dia seguinte, ou mais tarde, quando acordei já a encontrei vestida com o presente. Sinal que ela gostou.
Para homenagear a minha chegada, Zé Filho tinha programado um churrasco para o sábado, dia 16, por coincidência aniversário de minha mãe e de Verena, com os seus amigos. Alguns eu já conhecia embora nem imaginasse que iria encontrá-los por lá, outros conheceria naquela ocasião.
Um deles foi Marquinhos. Para falar dele é preciso voltar bastante no tempo. A última vez que o vi, ele devia ter uns dez anos de idade. Filho de um irmão do ex-marido da minha irmã, uma vez saí com o bugre do meu então cunhado para dar umas aulas de direção a ele e a Léo, o meu sobrinho. Primeiro foi Léo. Várias voltas nas tranquilas ruas de Serrinha. Quando foi a vez de Marquinhos, ele não andou nem 50m e a polícia parou o carro. Fomos todos nós parar no posto policial. Carro apreendido e eu tomando o maior pito dos canas por estar dando o carro a uma criança. Por sorte, alguém avisou meu cunhado, muito conhecido na cidade e, depois de umas conversinhas com os policiais, ele deu o velho "jeitinho brasileiro" e voltamos pra casa com carro e tudo. Hoje, uns dezesseis anos depois, estava eu ali, naquele longínquo rincão, tomando umas geladas com aquele moleque que vi sair dos cueiros. Outro que vi no berço também foi João. Irmão de Marquinhos, que não foi ao churrasco por estar viajando no dia, mas depois nos encontramos muitas vezes e tomamos muitas geladas. Hoje, os dois são dentistas e têm uma clínica lá em Canaã.
No churrasco conheci uma figura muito legal, Maurício. Apaixonado por culinária, nem precisa falar que me identifiquei de cara com ele. Pescador e caçador por paixão, é apreciador de pratos exóticos e me apresentou diversas iguarias maravilhosas. O cara me aparaceu com um tal molho de maçã que é de comer rezando.
O churrasco rolou o dia inteiro. Eu, que já não aguento mais o tranco, num determinado momento da festa, saí de fininho e fui pra dentro de casa dormir um pouco. Deitei de roupa e tudo. Bermuda, camisa e tava inclusive com a carteira no bolso. Quando deram minha falta, meu compadre logo desconfiou da minha fuga. Aí, se juntou com outros filhos da puta, me carregaram dormindo, com roupa e tudo e me puseram debaixo do chuveirão "cura ressaca", marca registrada em todas as casas que Zé Filho já teve. Todo molhado, o jeito foi acordar e começar tudo de novo até altas horas da madrugada.
Chegamos em Canaã por volta das 3hs da madrugada mas a minha linda afilhada Jade esperava acordada pelo padrinho. O abraço apertado e emocionado que ela me deu muito me tocou e me deixou cheio de remorsos por ter sido tão ausente. Nestes anos todos nem um telefonema sequer. Só recentemente começamos a nos falar pelo MSN. Nunca é tarde para revermos nossas posturas e corrigí-las se preciso. Ela é uma menina muito carinhosa e não imaginava que gostasse tanto de mim assim. Por isso, jamais ficarei novamente tanto tempo sem dar notícias ou ligar para ela. Imediatamente tirei da mala uma blusa que levei para ela. Tinha receio que não gostasse, mas no dia seguinte, ou mais tarde, quando acordei já a encontrei vestida com o presente. Sinal que ela gostou.
Para homenagear a minha chegada, Zé Filho tinha programado um churrasco para o sábado, dia 16, por coincidência aniversário de minha mãe e de Verena, com os seus amigos. Alguns eu já conhecia embora nem imaginasse que iria encontrá-los por lá, outros conheceria naquela ocasião.
Um deles foi Marquinhos. Para falar dele é preciso voltar bastante no tempo. A última vez que o vi, ele devia ter uns dez anos de idade. Filho de um irmão do ex-marido da minha irmã, uma vez saí com o bugre do meu então cunhado para dar umas aulas de direção a ele e a Léo, o meu sobrinho. Primeiro foi Léo. Várias voltas nas tranquilas ruas de Serrinha. Quando foi a vez de Marquinhos, ele não andou nem 50m e a polícia parou o carro. Fomos todos nós parar no posto policial. Carro apreendido e eu tomando o maior pito dos canas por estar dando o carro a uma criança. Por sorte, alguém avisou meu cunhado, muito conhecido na cidade e, depois de umas conversinhas com os policiais, ele deu o velho "jeitinho brasileiro" e voltamos pra casa com carro e tudo. Hoje, uns dezesseis anos depois, estava eu ali, naquele longínquo rincão, tomando umas geladas com aquele moleque que vi sair dos cueiros. Outro que vi no berço também foi João. Irmão de Marquinhos, que não foi ao churrasco por estar viajando no dia, mas depois nos encontramos muitas vezes e tomamos muitas geladas. Hoje, os dois são dentistas e têm uma clínica lá em Canaã.
No churrasco conheci uma figura muito legal, Maurício. Apaixonado por culinária, nem precisa falar que me identifiquei de cara com ele. Pescador e caçador por paixão, é apreciador de pratos exóticos e me apresentou diversas iguarias maravilhosas. O cara me aparaceu com um tal molho de maçã que é de comer rezando.
O churrasco rolou o dia inteiro. Eu, que já não aguento mais o tranco, num determinado momento da festa, saí de fininho e fui pra dentro de casa dormir um pouco. Deitei de roupa e tudo. Bermuda, camisa e tava inclusive com a carteira no bolso. Quando deram minha falta, meu compadre logo desconfiou da minha fuga. Aí, se juntou com outros filhos da puta, me carregaram dormindo, com roupa e tudo e me puseram debaixo do chuveirão "cura ressaca", marca registrada em todas as casas que Zé Filho já teve. Todo molhado, o jeito foi acordar e começar tudo de novo até altas horas da madrugada.
Um comentário:
kkkkkk
Muito bom seu texto mano! Èta que a viagem foi boa mesmo.
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