Armado até os dentes de coragem, bati à sua porta pra dizer que a amo. Que passei todo esse tempo desnudo, declarando-me através de gestos e comportamentos, embora não fosse bom com as palavras e, por isso, tinha muita dificuldade em pronunciá-las.
Naquele dia porém seria diferente. Em vez de elogiá-la, beijaria a sua boca. Em vez de um "Há quanto tempo?" um "Os dias parecem não passar quando não te vejo". Ao invés de olhar o seu decote maravilhoso, olharia fundo nos seus olhos e pronunciaria estas simples palavras, eu amo você. Três palavrinhas apenas que podem determinar o futuro de uma vida inteira.
As vezes me pergunto porque tenho tanto medo dessas pequenas palavras se as sinto dentro do peito com intensidade imensurável. Em quantos momentos, quando ela me sorria, como se esperasse por elas, estive com elas na ponta da língua mas algo travou os meus lábios e não me deixou falar. Naquele dia porém, seria tudo diferente.
Comprei um tênis novo, pus minha melhor roupa, usei meu perfume francês guardado a sete chaves para ocasiões extremamente especias. Algo mais especial que dizer eu te amo a mulher que você deseja dividir o resto dos seus dias?. Ah! Cortei o cabelo também. Precisava me sentir bonito, isto deixaria-me mais seguro. Era como uma muleta equilibrando os passos do capenga.
Saí em disparada, coração disparado. A alma armada de coragem, o coração armado de amor e as mãos armadas de rosas vermelhas perfumadas. "-EU TE AMO!" Como seria fácil. Eram só três palavrinhas e ainda por cima sinceras. uma mamata! Andei os três quarteirões até sua porta, que me pareceram três mil kilômetros, mas cheguei. Cheguei a tempo de vê-la sair com um homem bonito, forte e elegante. Antes de entrar no carro ela me viu e sorriu novamente para mim. Aquele sorriso me pareceu muito diferente de todos os outros anteriores. Ainda disse: - Aonde vai lindo desse jeito e com estas rosas? Qual a felizarda que irá recebê-las? Espero que tenha uma boa sorte! Ah! Conhece Paulo, meu namorado? Só consegui sussurrar: - Muito prazer!, quase inaudível. Entraram num Audi preto novinho em folha e foram-se pra nunca mais. Uma gota salgada escorreu do meu olho. Acho que era uma lágrima!
Naquele dia porém seria diferente. Em vez de elogiá-la, beijaria a sua boca. Em vez de um "Há quanto tempo?" um "Os dias parecem não passar quando não te vejo". Ao invés de olhar o seu decote maravilhoso, olharia fundo nos seus olhos e pronunciaria estas simples palavras, eu amo você. Três palavrinhas apenas que podem determinar o futuro de uma vida inteira.
As vezes me pergunto porque tenho tanto medo dessas pequenas palavras se as sinto dentro do peito com intensidade imensurável. Em quantos momentos, quando ela me sorria, como se esperasse por elas, estive com elas na ponta da língua mas algo travou os meus lábios e não me deixou falar. Naquele dia porém, seria tudo diferente.
Comprei um tênis novo, pus minha melhor roupa, usei meu perfume francês guardado a sete chaves para ocasiões extremamente especias. Algo mais especial que dizer eu te amo a mulher que você deseja dividir o resto dos seus dias?. Ah! Cortei o cabelo também. Precisava me sentir bonito, isto deixaria-me mais seguro. Era como uma muleta equilibrando os passos do capenga.
Saí em disparada, coração disparado. A alma armada de coragem, o coração armado de amor e as mãos armadas de rosas vermelhas perfumadas. "-EU TE AMO!" Como seria fácil. Eram só três palavrinhas e ainda por cima sinceras. uma mamata! Andei os três quarteirões até sua porta, que me pareceram três mil kilômetros, mas cheguei. Cheguei a tempo de vê-la sair com um homem bonito, forte e elegante. Antes de entrar no carro ela me viu e sorriu novamente para mim. Aquele sorriso me pareceu muito diferente de todos os outros anteriores. Ainda disse: - Aonde vai lindo desse jeito e com estas rosas? Qual a felizarda que irá recebê-las? Espero que tenha uma boa sorte! Ah! Conhece Paulo, meu namorado? Só consegui sussurrar: - Muito prazer!, quase inaudível. Entraram num Audi preto novinho em folha e foram-se pra nunca mais. Uma gota salgada escorreu do meu olho. Acho que era uma lágrima!
9 comentários:
Nossa! Que crônica envolvente. Quantas vezes nao deixamos pra amanhä o que deveríamos fazer hoje? Parabéns Adriano vc escreve muito bem.
Abraços!
Ah sobre as meninas do versos de falópio, vou passar lá agorinha. Abraço!
Puxa, que triste. Aconteceu de verdade? Espero que não...
Sei como é difícil dizer essas três palavras, principalmente no início, parece que elas engasgam, não querem sair... Mas depois da primeira vez tudo vai ficando mais fácil. =)
Rapaz,
primeiro, fui lendo seu relato bem de mansinho. Depois, o coração acelerou, o nervosismo me fêz rir...e
caramba!
fiquei envolvida com a história. Que homem é esse cavalheiro andante, com rosas na mão?
Beijos
Jacinta
Obrigado Éverton, Jacinta e Lorena. Fiquei muito lisonjeado com os comentários. A história é uma ficção, mas daquelas que acontecem todos os dias na nossa vida. Abraços!
Curioso é que mesmo tendo plena consciência de não devermos "deixar para amanhã", por vezes, adiamos uma palavra a ser dita, um carinho a ser feito, um perdão a ser dado, um olhar a ser trocado, um amor a ser demonstrado... bom, é qdo o amanhã chega e há tempo de fazermos tudo aquilo que ainda faz algum sentido.
Muito bom o texto!!!
Paulo de Audi? Não era eu, man.
Olha só, prefiro os contos.
poemas não são o meu forte.
abraço
Ah, que bom saber que não foi real, e não aconteceu com vc...Mas vc tem razão, é daquelas histórias que acontecem todos os dias, por falta de coragem. Acho que as mulheres são mais corajosas nesse sentido. Mas, algumas como eu, também deixam o tempo passar, por gostar muito mais que o homem tome a iniciativa.
Beijinhos doces cristalizados!!! :o*
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