segunda-feira, 3 de março de 2008

DIÁRIO DE FÉRIAS - O Que é Bom Dura Pouco

"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só!"
Amir Klink

Duas palavras podem definir bem os dias finais das minhas férias junto ao meu compadre Zé Filho e os seus amigos: Engov e Sonrisal. A farra gastronômica e etílica que me foi proporcionada na minha estada em Canaã, consumiu alguns comprimidos de tais medicamentos e alguns litros de água no "cura ressaca".

Farras à parte, reencontrar Zé Filho e Jane, amigos cujos laços sentimentais que nos unem, acredito eu, vem de muitas vidas atrás, foi uma coisa maravilhosa. Com a distância que hoje nos separa, temos nos visto e nos falado muito pouco ou quase nada. Agora, após esta minha visita a eles, esses laços se refortaleceram de maneira implacável. Valeu também para me reaproximar da minha afilhada, Jade, e me tornar familiar para os pequenos Igor e Hugo. Uma amizade de trinta e dois anos não se apaga com a distância. "Podem os kilômetros separar-nos dos amigos?" Definitivamente não. Richard Bach está coberto de razão.

Essa alegria do reencontro, foi também fundamental para abrandar a minha dor de deixar Júlia no Pará. Diante de tais reflexões, ficou mais fácil assimilar essa mudança e, aos poucos, trazer de volta a alegria ao coração.

Não tenho palavras para expressar a imensa satisfação e gratidão que sinto pelas pessoas que me receberam de forma tão calorosa e carinhosa. Que me deixaram à vontade como se estivesse em minha própria casa e que de tudo fizeram para tornar os meus dias no Pará os mais agradáveis possíveis. Zé Filho, Jane, Jade, Igor e Hugo, pela hospedagem em Canaã e pelo o amor e carinho que me dedicaram. Gracinha, a secretária deles, pela paciência e dedicação nos dias em que estive lá. Cícero, Aninha e Bruna pelos maravilhosos almoços e por terem viajado 180km para me levarem confortavelmente à Marabá, cidade onde peguei o vôo de volta. Verena e Vicente pelas farras memoráveis e os maravilhosos momentos de descontração. Rose, que além de participar das nossas farras, assumiu o papel de guia turístico e me levou pra conhecer lugares maravilhosos como o Núcleo Urbano da Companhia Vale do Rio Doce em Carajás. Efigênia por ter me acolhido em Carajás de forma tão carinhosa. Elisângela, Paulo, Paulo Hugo, João Vítor, Ana Paula e Campeão, que me receberam de portas abertas na sua casa em Belém, sem contar as intermináveis caronas de Paulo e a sua força fundamental para conseguir a vaga e o desconto na escola para Júlia. D. Maria Helena que também me recebeu com muito carinho e franqueou a sua mesa para os meus almoços espetaculares em Belém. Lene que preparou estes cardápios fantásticos. Ainda vou querer muitas receitas, ela não sabe o que a espera. Cynthia que me apresentou os mais belos pontos de Belém e viabilizou minha hospedagem na capital.

Pra finalizar, os amigos que fiz ou reencontrei em Carajás. Marquinhos, João, sua esposa Luciana e sua linda filha Geovana, Maurício e sua esposa Socorro. Bruno, a esposa Sol e a filinha linda deles que por coincidência também se chama Júlia. Pedro que tocou ao violão, de forma belíssima, Paisagem Na Janela(Lô Borges/Fernando Brant) atendendo a um pedido meu e sua simpatissísima esposa Ângela. E ainda muitos outros cuja memória não consegue lembrar os nomes já que o contato foi menor, mas que também tiveram sua parcela de colaboração para que eu tivesse dias tão felizes por lá.

Sempre me considerei um privilegiado por ter os amigos que tenho. Por isso procuro honrar e retribuir toda a "riqueza" que eles me dão. E, através dos amigos, é que trago do Pará as mais gratas lembranças e uma saudade serena, mesmo tendo deixado por lá a pessoa que mais amo na vida: a minha filha Júlia. E, por ela e por esses amigos é que tenho certeza que em breve voltarei. MUITO OBRIGADO!

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