quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

POLIDOLENTES

Poema de José Ribeiro de Almeida recitado por Aristóteles Emanuel.

Polidolentes.mp3


Dos humanos no calvário
De refletir não desisto
Festejando o aniversário
Do Senhor, meu Jesus Cristo.
Refletir ou meditar,
Havemos nós de convir
Não vale a pena chorar,
Só vale a pena sorrir.
Longe da paz, o barulho.
Construindo a desigualdade
Com o preconceito e o orgulho,
Eliminando a humildade.
Minoritário, sensível
Nunca atinge o inatingível.
Dos humanos no plenário
Frente à quantidade imensa
Dos que são da indiferença
Que é o bloco majoritário.
Infortúnio produzindo
Para quanta criatura,
Sem pão, saúde e sem teto.
Gente aos poucos sucumbindo
À carência de ternura,
De proteção e de afeto.
Perseguidas e humilhadas,
Sem conceito, sem valor,
Estão desmoralizadas as palavras
Paz e amor.
Cantadas pelos mortais
Das duas à revelia
Superficialmente tais como:
Boa noite e bom dia.
Feliz é guri vivendo
Mesmo que o mundo desabe
Sem nada disso sabendo
E sem saber que não sabe.
Na esperança da esperança
Do planeta no tumulto
Que beleza ser criança,
Que tristeza ser adulto.

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