terça-feira, 15 de janeiro de 2008

NA PONTA DA CANETA

Quando os alemães bombardearam Guernica
Não sabiam que Picasso estava à espreita
Quando Lorca foi embora
Com a Espanha franquista
Não sabia que afinal tudo crepita
Na ponta da caneta...

Quando os homens tolos acamparam na ilha
Já traziam seus estragos na bandeja
Quando a barca foi embora
E a perderam de vista
Não sabiam que no mais tudo se explica
Na ponta da caneta...

Na ponta da caneta
Por onde sai a tinta
Por onde o ego grita a sua queixa
Na ponta da caneta

Na ponta da caneta
Por onde alguém se explica
Por onde alguém desdenha a sua gueixa
Na ponta da caneta....

Poema de Edmundo Carôso musicado por Luciano Carôso

Esta gravação é caseira e experimental. Feita quando a letra ainda não estava 100% definida. Vale o que está escrito acima.
FICHA TÉCNICA
Luciano Carôso:
Violão
Graça Reis:
Voz


na ponta da caneta...

2 comentários:

Anônimo disse...

Na ponta da caneta mta besteira foi feita, mas com esse mundo cibernético, ainda não estamos a salvo totalmente! Olha o que acontece com a urna eletrônica! enfim...
De onde vc me achou!???? E obrigada por me achar linda sem saber como sou! Ainda há esperança no mundo!
Cheiro pra vc!
Beijosss

Anônimo disse...

Acredito muito no que sai da ponta de uma caneta.

Parabéns ao Edmundo e ao Luciando.

Beijos