terça-feira, 8 de maio de 2007

VIGÉSIMO ANDAR

Sua beleza é tanta
Que cega a minha retina
A simpatia que emana
Congela os meus ossos

Enquanto sobe o elevador
Seu decote parece vivo
Como se para mostrar-se
Sequer medisse esforços

Suas sardas me confundem
Seu perfume me alucina
Seus cabelos de tão lisos
Fazem meu corpo enrugar

Uma viagem ligeira
Na minha libido um crivo
Que durasse a vida inteira
Até o vigésimo andar

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