terça-feira, 13 de maio de 2008

RÁBULA

Eu a defendo
Porque faz-me verter dos poros
Lágrimas de sangue e amor

Eu a defendo
Porque sua mácula não me deixa ver
O quanto sou sujo e fétido

Eu a defendo
Porque paradigmas precisam
Ser quebrados

Eu a defendo
Porque ninguém melhor
Do que você para quebrá-los

Eu a defendo
Porque não a possuo
Como deseja a minha carne vil

Eu a defendo
Porque sinto pena daqueles
Que julgam ter o seu amor

Eu a defendo
Porque não a julgo
Simplesmente a amo

5 comentários:

Ana Casanova disse...

"Eu a defendo
porque não a julgo
simplesmente a amo"

Lindo Adriano!!!
És maravilhoso e adoro vir aqui "beber" as tuas palavras!
Beijinhos meu querido.

P.S. Obrigada meu amigo.Vai lá ver o meu blog.Foi fácil com a tua preciosa ajuda.
Mais uma vez muito obrigada e espero esse add.

.. disse...

Oi,Adriano
Saudades de ti no nosso Blog..

Não acho que seu poema justifique o título.Falou ,mas chegou bem a uma conclusão!Adorei!
Grande Beijo
(Clau)

Lorena disse...

Que lindo... Adriano, foi exatamente o que eu disse ao terminar de ler seu poema, que lindo, que lindo!! Adorei... Suas palavras são tão doces e ao mesmo tempo tão profundas! E depois você vem me dizer que não és um poeta de estirpe, como não se as palavras estão mais que enraizadas em você?? Ora! =P

Obrigada pela visita... Que bom que gostou do texto. Vou te contar um segredo então: eu sempre tenho medo de postar textos como aquele, tão pessoais. Vc não acha que é se expor demais?? às vezes eu penso que sim e tenho medo, por mim e por quem lê... =/
Mas fazer o quê, eu não sei escrever a não ser o que é de dentro!

beijo!

Vênus disse...

Olá,doutor

Defender a mulher amada faz qq um se tornar um rábula..rs
Lindo!Não pára,não pára não!!!
bjs

Éverton Vidal Azevedo disse...

Provocativo!