sábado, 8 de dezembro de 2007

ONDA

Em lugares nunca dantes navegados,
A têmpera do mar não evolui.
A nau singra oceanos,
as águas gélidas.
Da proa,
o cais,
a luz.


Assim
jamais
se perdoa.
Enfim faz cabidela,
náufrágio lusitano,
exêntricas razões. Se conduz
por mares de marolas e legados.



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