sábado, 8 de setembro de 2007

NÃO SEI NADA

Não tenho tempo a perder,
Talvez eu morra amanhã.
Talvez eu seja mais um,
Talvez eu tenha importância.

Se meus amigos souberem
O quanto os amo, sincero.
Se meus amigos quiserem,
O mesmo que imploro e quero

Teria uma vida eterna,
Teria imenso prazer,
Pra seguir minhas jornadas,
Pra verter o meu amor

Pra que nesta caminhada
Não quebrasse o isopor.
Não saísse em disparada
Não tivesse desprazer.
Pra ver a mulher amada
Pra ver minha luz no cio.

Vou assim, em movimento,
Vou seguindo pelo rio.
Um lamento, um sofrimento,
Uma falta de pudor.
Uma voz cortando o tempo,
Um frio pro meu calor.
Um orgasmo inadimplente
A minha ignorância.
EU AMO!!!

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