sexta-feira, 8 de junho de 2007

A BRUNA DA MINHA VIDA

Nos últimos dias eu tenho lembrado muito de uma música que aprendi na infância. Não sei o autor nem quem gravou. Só lembro de meu pai cantando nas nossas intermináveis viagens, que só prestavam quando parávamos em Feira de Santana e eu ganhava um saco de jujubas gigantes e coloridas compradas no Paes Mendonça. Por causa desta canção, estou vindo de uma pesquisa na internet, leia-se Google, onde descobri que não fui o único a ter a infância marcada por estes versos. Além de mim, tem uma tal de Bruna.

Difícil foi largar o blog da moça. Blogaralho!!!! Um blog bom pra caramba! Tirando suas vomitadas deliciosamente contadas, é tudo muito bom. O texto flui e lhe toma. Quando percebi, já tinha perdido, ou melhor, ganhado uma hora naquela pesquisa. Nem entrei em outros sites para buscar a autoria da música que era minha inicial intenção. Bruna mudou meu momento, minha intenção e minha vida. Me identifiquei tanto com ela, que corri pro banheiro para vomitar a cachaça de ontem. E que cachaça!

Decepcionado que estava por causa de uma viagem que não aconteceu, mas isso não me cabe contar aqui já que tem gente demais olhando meus scraps no orkut e tirando suas próprias conclusões, não tive outra alternativa a não ser meter o pé na jaca! Sinto uma saudade danada da minha mãe gaúcha, D. Celmira, me dando carão e me chamando de gambá. Onde estás minha mãeúcha? Venha acodir o seu filho baiano e perdido. Só Deus sabe o quanto te amo e a falta que você me faz. Fiquei apaixonado por Bruna, se é que é este mesmo, ou mermo como ela fala, o seu nome.

Pra terminar de foder tudo, ela descobriu Cartola. O tal do Luis que deu, ou melhor, emprestou o cd pra ela (pena que ela foi burra e devolveu), não imaginava que seu ato, iria bater na Bahia de forma tão implacável. Quando me lembro das vezes que chorei com Cartola. “Esquece o nosso amor, vê se esquece...”, entendo tudo que ela fala. Descobri até que Cartola se chamava Agenor, vê se pode! Nada contra o nome, pra mim é simplesmente Cartola. “Ainda é cedo amor...” Nunca é tarde para amar. Valeu Bruna! Como diria All Seu, “Nas Brunas Leves das Paixões Que Vem de Dentro, Tu Vens Chegando Pra Foder o Meu Quintal!...”

Ah! Quase ía me esquecendo. A música que fui procurar foi esta:

Era viúvo e tinha um filho homem,
E arranjei uma viúva para me casar.
Mas a minha sogra que é muito teimosa,
Com o meu filho quis se matrimoniar.
Desse matrimônio nasceu um garoto,
E desde desse dia que eu ando louco.
Esse garoto é filho do meu filho,
Sendo filho da minha sogra, irmão da minha mulher.
Ele é meu neto e eu sou cunhado dele.
Minha sogra é minha nora meu filho meu sogro é.
Nesta confusão eu já não sei quem sou,
Acaba esse garoto sendo meu avô.

Pode?

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