Não cansa de sonhar que sou medonho
E como não achasse o bastante
Desdenha do meu ser e do que sonho
Que parca poesia me revela
Torpor a atiçar fortes açoites
Mesmo tendo eu criado ela
Nas insones e infindáveis noites
Se minh'alma de poeta está morta
E o breu da insegurança já me corta
E ninguém está ligando pro que digo
O amor de Lai enfim me mostre o norte
Pra conquistar aquilo que eu sigo?
8 comentários:
Fico feliz em te dizer- sua alama de poeta não está mora!
eu li. reli. gostei. senti. e tudo o que posso dizer é que as criações noturnas são as mais belas. são aquela mais intensas sabe?!
até breve!
Sua alma de poeta não está morta, e essas coisas morrem??? Acho que nunca!! O poema é lindo, lindo!
Adriano, você me perguntou e eu não respondi, por qual livro de Clarice vc poderia começar a conhecê-la... engraçado que sempre que alguém me pergunta isso eu indico um ou outro livro, mas pra vc não sei o que falar... Acho que vc poderia começar por algum de "contos", como Felicidade Clandestina (entre aspas porque ela mesma diz:“Vamos falar a verdade: isto aqui não é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas. Não entra em gêneros. Gêneros não me interessam mais.”) ou Aprendendo a Viver, que é o meu favorito...
Dá uma olhada nesse site: http://www.geocities.com/Paris/Concorde/9366/frames_guia.htm
Tem alguns textos muito bons aí. =)
beijos!!
Lindissimo.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
...belos e tristes os seus versos...Há um tanto de amargura nas suas palavras...
Beijos de luz e um ótimo final de semana!!!
Boa noite amigo,
passei para desejar um formidável domingo.
Adriano, estou me sentindo como uma ave sem ninho, perdi minha mana Odete. Faleceu no dia 30 de julho.
Beijinhos.
Olá meu amigo! Obrigado pela visita em meu blog, hahahaha!
Saudades suas! Eu tbm dei uma sumida, confesso, mas sempre venho aqui te visitar, rsrs...
E teus poemas sempre me surpreendem, que ótimo isso!
Um grande abraço!
Leandro
Amor e rejeição: sempre uma dupla imbatível para os poetas que colocam o coração na ponta dos dedos. Aí, onde tocam, saem lindos poemas, como esse que você nos presenteia.
Beijos
Jacinta
Belíssimo soneto. O amor sempre mostra o norte amigo. As coisas sao assim, e é por isso que voltei.
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