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Terra Brasil, brasileira
Parada primeira
Colonização
Que se regala festeira
À sua maneira
Num só coração
Berço de tantos talentos
Fortes monumentos
Da nossa cultura
Velhos, rapazes, rebentos
Palavras, inventos
A arte mais pura
Terra de mil Caetanos
Caroso, Adrianos
Valverdes e Rosas
Terra dos Novos Baianos
Amados, fulanos
De Ruys e Barbosas
Terra de boa comida
Gilbertos dão vida
Pros tempos de paz
Castros e Alves na lida
Poesia esculpida
Versos de Moraes
Lugar onde o vento gorjeia
Menina, sereia
Tarde, Itapoã
Quem se deitar nesta areia
Pulsará na veia
De um belo amanhã
Onde renasçam Caimmys
Com notas sublimes
Rede e violão
Onde na esteira de vime
Preguiça é vitrine
Para uma nação
Onde nasceram Marias
Bethânias, poesias
Costas e Gal
Caldas, Dodôs e folias
Reinado de dias
O som, carnaval
Cantam Sangalos e Leites
Pra nosso deleite
Macedos, João
Fortes como seu azeite
Tempero de peixes
Abará, camarão
Dadá e seu sorriso lindo
Nascendo, fluindo
Para exportação
Porto seguro, menino
Correndo, carpindo
Mais uma canção
Terra de tantas belezas
Naturais riquezas
De mares e rios
Terra de tão farta mesa
Alegria e tristeza
Num só desafio
Aqui nasceram pessoas
Tão raras, tão boas
Quase uma elegia
Tu és o hino que entoa
O sino que soa
És terra, Bahia!
Um comentário:
Que belo poema, Adriano!
Que vontade eu tinha de conhecer essa terra linda de gente maravilhosa...
Já te tinha dito que me contaram que faz lembrar a minha Luanda não é?
Beijinhos meu amigo.
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