Em 24 de março deste ano, colei grau em Administração de Empresas pela UNOPAR, Universidade Norte do Paraná, pólo de Serrinha-Ba. Foi uma cerimônia coletiva e mais cinco turmas colaram grau junto com a minha. Tive a honra de ser convidado para orador, representando todas as turmas. Segue abaixo o discurso que fiz nesta oportunidade:
Boa noite Senhoras e Senhores!
Esta é uma noite
especial. Uma noite de celebração da vitória desses bravos formandos dos cursos
de Administração de Empresas, Pedagogia e Serviço Social, de 2017, e de
Ciências Contábeis deste ano, da Unopar, Unidade Serrinha. Pessoas que
enfrentaram as mais variadas adversidades, alguns se deslocando de cidade para
as aulas presenciais, outros conciliando o horário de trabalho com os estudos,
muitos concluíram o curso com imenso sacrifício financeiro, enfim, barreiras derrubadas
com o mérito e dedicação de cada um dos formandos aqui presentes. Esta é apenas
uma etapa vencida que culminará com certeza, no sucesso e crescimento
profissional e pessoal de todos, que, sem dúvida, são merecedores. Por isso,
parabenizemos esses guerreiros com entusiasmo e alegria com uma salva de palmas
para todos!
Como
disse o imortal poeta português Fernando Pessoa:
“Põe quanto és no mínimo
que fazes. Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em
cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim, em cada lago a lua toda brilha,
porque alta vive.”
E assim, faremos a lua
brilhar para todos nós, e para aqueles que nos cercam e nos amam. Temos que pôr
tudo quanto somos nos nossos atos, mas não podemos fazer nada sozinhos. Sem o
apoio, o incentivo e a motivação dos nossos amigos e familiares, tudo seria
mais difícil.
Como esquecer deste
pilar que tanto nos ajudou a chegarmos aqui? Será que conseguiríamos sem eles?
Eu particularmente acho que não. São muitos nomes a citar. Não daria tempo para
tanto. Sem a nossa coordenadora Eliene? Sem o nosso patrono Adalberto Dutra da
Rocha? Será que conseguiríamos? E o que dizer dos tutores que nos apoiaram,
incentivaram e dedicaram seu tempo, seu conhecimento e, principalmente, a sua
amizade para concluirmos esta caminhada? Somos privilegiados por tê-los tido
pondo o quanto são no mínimo que fazemos e no máximo que fizeram por nós.
A solidão é cruel e não
nos leva a lugar nenhum. Já dizia Raul Seixas:
“Sonho que se sonha só, é
um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.”
Não sou bom de
parábolas ou fábulas, mas vou pôr o quanto sou nesta que me arrisco a criar:
“Um
certo homem perguntou a uma formiga como elas conseguiam construir tão perfeita
moradia, convivência e obras gigantescas comparadas ao tamanho que tinham? Ela
simplesmente respondeu:
-
Faço o que posso para mim e para a outra o que ela não pode fazer por si mesma.
O que não posso fazer por mim ou por nenhuma, sempre há outra disposta a doar o
seu tempo e esforço para me suprir. Morremos uma pelas outras, mas, sobretudo,
vivemos por todas!”
Ah se fôssemos
formigas! Mas, como somos apenas seres humanos, neste momento não podemos
deixar de celebrar. Sem fábula, parábolas ou ficções, hoje temos o privilégio
de sermos seres humanos em evolução, para chegarmos amanhã a sermos formigas e
viver em comunhão. Falaria a noite inteira sobre essa vitória espetacular que
alcançamos, mas faltam-me palavras. Então encerrarei usando mais uma vez,
palavras de outra pessoa: Lulu Santos:
“Tudo que cala fala mais
alto ao coração.”
Agora vou calar-me,
para tentar gritar ao peito de todos: “Vencemos uma batalha. Só uma etapa. Mas como, para nós, não existe guerra, vamos todos ao encontro da paz. Lembrem-se
sempre: A VITÓRIA NUNCA NOS ALCANÇA, MAS SEMPRE NOS ESPERA!
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